quarta-feira, maio 28

mil perdões

Realmente, é uma falta de respeito por quem ainda se digna ler as soltas palavras vou deixando neste humilde blog não ter continuado a cumprir o ponto. Mas o trabalho a isso obriga, e acreditem que me foi de todo impossível por cá alguma coisinha digna de se ler. Nem digna, nem menos digna.
Mas, de facto, tem mesmo faltado o tempo para saber de novas para esquadrilhar, ou melhor, o que tem havido de novo por aí é tão mau, que comentar sobre isso dá azia e cefaleias bastantes.
Para além dos políticos cada vez mais parvos, mais corruptos e mais mentirosos, da justiça que o é cada vez menos, do futebol que é uma vergonha (e quem paga as favas são sempre os mesmos, ainda que sejam campeões, carago!!!!!), desta euforia exacerbada e bacoca do Euro, do arroz que vai escassear, dos Mcann que continuam a fazer de nós atrasados mentais, de dirigentes deste nosso quintal, prevaricadores e infractores de leis para quem um simples pedido de desculpa e um (vou deixar de fumar) basta para evitar punição devida, do desemprego astronómico e sem solução, dos preguiçosos que vivem à custa de subsídios, dos betinhos tesos que fazem vida de rico e sobrevivem a sandes de margarina e água da torneira com Tang, dos bancos que nos sugam até ao tutano com os seus aumentos titânicos, dos canais de TV que só passam porcaria, do MEO dos Gatos, que não tem os canais FOX (grande treta...), das tipas que poem mamas de silicone e todos se babam a olhar para elas, ....
....temos agora esta coisa dos aumentos estúpidos dos combustiveis, vergonhosos e abusivos, que nos vão fazer regressar à idade da pedra e comprar burros e demais rezes de tracção, para nos puxar a nós e às nossas carroças. Ou então andar a pé, que faz muito bem, ainda que canse horrores.
A vontade geral é emigrar para longe. Mesmo que longe seja pior, pelo menos é diferente.
Os mais de nós que ficam por cá a investir no país, temos que nos aguentar à bomboca, mas não queremos falar em desgraças. Falamos, comentamos, mas nem por isso gostamos muito...
Mas voltarei. Porque tive saudades , porque não vou deixar morrer estes meus tascos que me deram tantas horas de entretenimento.
Voltem vocês também. E perdoem-me a minha ausência.