Considerações sobre assuntos de suma relevância, de relativa importância, de duvidosa congruência, e até mesmo sem qualquer tipo de interesse. Mas com muito Hot Fudge.
quinta-feira, julho 26
Afinal foi tudo por amor...
sábado, julho 21
Já não se pode confessar ideologias
O patronato nega ter proposto o despedimento por razões políticas ou ideológicas, dizendo que apenas pretende a alteração constitucional no sentido de abolir a possibilidade da reintegração do trabalhador no caso de despedimento ilícito sem justa causa. Duas notas a reter acerca disto: o patronato pretende, com isto, ter a possibilidade de despedir os trabalhadores seja porque motivo for, sem ser obrigado a, se a coisa der para o torto (em termos de averiguação da causa invocada - Subsecção III, da secção IV, do capítulo IX do Código do Trabalho), voltar a reintegrá-los. A obrigação centrar-se-ia apenas na indemnização, e todos sabemos os ardis que as empresas inventam para se escapar aos pagamentos - dificuldades económicas, "pagamos para o mês que vem", etc. Ora está bom de ver... se o patrão quiser despedir o trabalhador por conflito ideológico, fá-lo, e diz que é um despedimento sem justa causa. No caso de se tratar de um trabalhador daqueles sindicalistas acérrimos, o patrão livra-se do elemento perturbador na empresa, não terá que voltar a empregá-lo, e apenas tem que lhe pagar.
Uma outra nota é que o Governo se está a preparar para aprovar isto, desviando a atenção para o slogan "Não deixaremos que exista despedimento por razões políticas ou ideológicas!!! Somos uma democracia!!! Só vamos alterar metade do artigo da Constituição!!! " Pois sim senhor Primeiro Ministro, chama-se a isto atirar areia para os olhos das pessoas. Desvia-se a atenção sobre o problema da reintegração com a defesa da liberdade política. O observador mais atento percebe isto, mas tenho dúvidas se o grosso do eleitorado estará realmente alerta para o problema (não deve estar, dado o resultado das últimas eleições em Lisboa, em que se deu a vitória ao lacaio do governo, apesar de tanta crítica...).
Mais: quem não conhece casos em que as pessoas foram despedidas por razões ideológicas ou políticas??? Provar isso é difícil, eu sei. Mas os casos existem e são muitos. O trabalhador, honestamente e algumas vezes sem saber que está a ser inquirido nesse sentido, responde a perguntas de teor ideológico, e quando dá por isso, está metido numa embrulhada qualquer que acaba com o seu despedimento.
Eles andam aí... Para além de o emprego ser escasso, o que existe é precário, na sua maioria. O que ainda não é assim tão precário, a esse cria o governo condições para acabar de vez... DE QUEM é o interesse afinal?
terça-feira, julho 17
A.K.A - O Provedor
terça-feira, julho 10
Piropo atrevido
sexta-feira, julho 6
ZERO em Português!
OK. Pensei assim "Enganaram-se, é humano. Deixa ver quanto tempo levam a corrigir o erro.". Mas não. Até ao final do programa (fui alternando com outros canais, sob pena de estupidificar de vez...), não se alterou o placard - nada!.
Bonito: um placard com as cores da bandeira, o objectivo de nomear cidades portuguesas, e um erro de português, crasso, daqueles. Acho mal. Que comprem os programas à Espanha, pode ser, é a vida... mas pelo menos configurem os dizeres em português. É o mínimo. Já não bastam as patacoadas que a apresentadora lança boca fora, ostentando a sua total inexitência de actividade cerebral... agora isto. Será ela que faz os placards? Não me admirava. Assim, ela faz o concurso sozinha, coitadita, e não está ninguém na régie a ver o que está a ser transmitido. Porque se está... então é grave. Significa que o público a quem se dirige o programa é considerado diminuído intelectualmente, e não merece qualquer tipo de consideração, "vá de deixar os erros, que os broncos que estão a ver nem notam".
Pessoa que é pessoa sente-se ofendida. A TV em Portugal é uma valente porcaria, já o sabemos, mas isto é uma afronta para qualquer português. E isto especialmente no dia em que a TVI anunciou que domina as audiências. É claro que domina. Domina tanto, que já nem se dá ao luxo de ter cuidado com o português. A própria estação televisiva tem tanta consciência do baixo nível cultural da sua audiência, que ainda faz desta mais ignorante do que realmente é.
Sr. Moniz, qualquer pessoa com a 4ª classe sabe que aquilo é um erro crasso de português. Os padeiros, taxistas, enfermeiros, estudantes, guardas nocturnos, recepcionistas, polícias, etc, que trabalham ou estudam durante a noite não são analfabetos. Merecem a nossa consideração, o nosso respeito, e TV de jeito. Se essa é a sua ideia de prover a esta facção da população um concurso e algum entretenimento, ainda há muito a fazer.
E, por favor, para a próxima, tente recrutar apresentadoras que não pareçam transsexuais (com todo o respeito que estes merecem) e que pelo menos tenham feito a escola primária. É fundamental, em televisão, digo eu.
(Desculpem-me os que acham a rapariga alguma coisa de jeito. Eu sei que deve ser difícil recrutar gente de jeito para trabalhar àquelas horas.. mas, caramba, os centros de emprego estão cheios de moças, algumas provavelmente bem mais giras e inteligentes, que fariam um muito melhor trabalho!!!!)